Confira o artigo que nosso parceiro e amigo Fabiano Birchal escreveu sobre transformação digital.
O tema Transformação Digital tornou-se muito popular nos últimos anos, mobilizando as organizações empresariais a repensar seus pressupostos e artefatos culturais, seus modelos de negócio e estratégias, práticas de gestão e produção, além do relacionamento que cultivam com a sociedade e o meio ambiente.
Vivemos em uma era líquida, dinâmica e absolutamente conectada: movimentos locais e globais constantemente influenciam nossa identidade, moralidade e condutas pessoais. Nossas narrativas de vida, repletas de crenças e valores, mitos e ritos, tabus e visões de mundo, são tramas cada vez mais maleáveis e intercambiáveis, posto que vamos nos fazendo diferentes, de forma acelerada, a cada dia.
Este “estar e ser” mutáveis dos indivíduos impõem uma série de desafios às organizações contemporâneas:
Transformação Digital não é modismo. Diversos são os fatos a apontar que, cada vez mais, estamos a vivenciar a digitalização das coisas (produtos e serviços), das relações de consumo, das relações entre pessoas, dos negócios. Como provocação e reflexão, vejamos alguns dados e fatos abaixo:
O QUE É TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
A transformação digital é o processo de reconfiguração das empresas para se adequar ao perfil líquido, dinâmico e acelerado do mundo contemporâneo, e à emergência das transformações tecnológicas. Trata-se, pois, de um processo de mudança organizacional potencializado pelo uso das tecnologias digitais. Este processo está conectado às diversas dimensões de um negócio:
Cabe destacar que a Transformação Digital não é meramente uma questão de aquisição de novas tecnologias, sejam estas de software ou hardware. Trata-se de uma transformação abrangente, que toca em diversos aspectos fundamentais de uma organização, impactando em sua forma de ser, pensar e fazer no mundo. Do posicionamento estratégico, até a entrega de valor à sociedade, por meio de produtos e serviços – e muito mais.
É importante, porém, realizarmos uma reflexão crítica acerca do que se convencionou a chamar “Transformação Digital”: lembremos que as transformações são frequentes na esfera das organizações, e estão sempre a (tentar) acompanhar o ritmo das transformações mais profundas que ocorrem nas esferas social e cultural – nos valores e crenças, hábitos e costumes, histórias e mitos, tabus e demais símbolos que compõem o que chamamos de cultura.
Nas últimas décadas, e ainda no momento presente, passamos por uma era digital com fortes impactos na cultura – e, por consequência, na personalidade e comportamentos das pessoas. Com o avanço das tecnologias de informação e comunicação, o “mundo ficou menor”, mais veloz e dinâmico: as distâncias e barreiras entre civilizações diminuíram; o acesso a bens de consumo e a bens informacionais tornou-se facilitado; a diversidade de cores, sabores, histórias, produtos e tudo o mais, impactou profundamente as sociedades humanas, tornando-a mais líquida, porosa e maleável. A digitalização e a desmaterialização de coisas e relações tornou-se a marca distintiva deste tempo.
Neste particular, as organizações também perceberam a necessidade – urgente – de modificarem suas bases de gestão e produção. Perceberam a necessidade – ou urgência – de entrar em sintonia com as transformações dinâmicas pelas quais o mundo passou e tem passado.
Continue lendo esse artigo aqui.